10 Fatos Surpreendentes Para Uma Equipe Melhor

10 fatos surpreendentes sobre times

Apesar das centenas de milhares de estudos sobre liderança e eficácia de equipes publicados nas últimas décadas, ainda existem coisas que apenas recentemente se tem entendido sobre o que faz um time funcionar bem.

Isso provavelmente está relacionado com as mudanças na cultura de trabalho que ocorrem em cada década. Cada geração espera algo diferente de seu trabalho e pensa de forma diferente sobre si mesmo. Por isso, técnicas tradicionais de gestão – a base dos currículos acadêmicos e formações corporativas atuais – tendem a não se adaptar bem às empresas e trabalhadores mais jovens, em especial startups.

Rich Karlgaard e Michael S. Malone, autores do recém-lançado “Team Genius” conduziram extensivas pesquisas sobre times de diversos portes e chegaram a algumas conclusões surpreendentes, que compartilharemos brevemente aqui.

1. O time ideal tem de 5 a 9 pessoas

Estatisticamente, aumentar o número de pessoas a partir disso aumenta a chance de fracasso de uma equipe.

Mesmo que nesse tamanho os membros da equipe estejam bem atarefados, os autores apontam que o problema não será resolvido jogando mais pessoas nele.

2. “Química” entre os membros torna um time menos eficaz

Um time onde todos pensam da mesma forma, concordam no caminho a seguir e entendem as piadas uns dos outros tende a ter mais sucesso e a favorecer o bem estar dos membros da equipe, certo?

Apesar de instintivamente pensarmos isso, parece que não. Os autores descobriram que, quando não existe diversidade suficiente dentro de uma equipe para que haja um certo nível de conflito, os membros tendem a cair em rotinas automáticas. Isso, com o tempo, os deixa entediados e insatisfeitos.

O importante, apontam os autores, é que haja diversidade real de opiniões, culturas e hábitos entre os membros da equipe, não apenas a aparência de diversidade por traços físicos ou background.

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3. Os times mais eficientes não têm líderes

Muitas vezes o papel de um líder é glorificado demais. O líder parece um ser mitológico capaz de movimentar exércitos com o poder de seus comandos. Mas a realidade não é bem assim.

Um líder é apenas um inovador, capaz de apostar em uma inciativa e assumir o risco de ser ridicularizado e falhar.

O que os autores notaram é que times onde existem “líderes” como tradicionalmente vemos eles, dando ordens e buscando assumir o controle total da situação, tendem a falhar. Sempre que um membro da equipe domina a discussão, cria-se ressentimento e a cooperação diminui.

Os times mais eficientes são aqueles onde todos participam e opinam com o mesmo impacto.

4. Mas os times precisam de gestores

Apesar de times diversificados e independentes trabalharem melhor e serem mais criativos, os autores ressaltam a importância de um gestor.

Idealmente, esse gestor não é parte da produção. Seu papel exclusivo é organizar tudo e garantir uma boa comunicação, apesar das diferenças entre cada membro.

5. Times pequenos são 40% melhores que gênios solitários

Existem algumas pessoas extremamente talentosas que conseguem fazer muito sozinhas. Mas, segundo as pesquisas, até mesmo estas pessoas trabalham melhor quando se juntam a outros indivíduos, de preferência tão geniais quanto eles mesmos.

Os autores identificaram que times pequenos, mesmo que não compostos de pessoas com talentos descomunais, têm uma chance 40% maior de romper a barreira do sucesso do que pessoas talentosas trabalhando sozinhas.

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6. Criar laços com seus colegas libera ocitocina

Aquela sensação agradável em uma tarde de trabalho produtiva com amigos é criada pelo hormônio ocitocina, o responsável pela criação de laços emocionais entre as pessoas e pela sensação prazerosa de diversos atos do dia a dia.

Ou seja, trabalho pode ser uma atividade tão prazerosa quanto comer chocolate ou jogar futebol, contanto que sua equipe esteja em sintonia.

7. Homens não gostam de ser a minoria

Estatisticamente, homens que são colocados em times compostos predominantemente por mulheres tendem a se sentir menos satisfeitos e a se comprometer menos.

Em contraposto, as mulheres não parecem ser afetadas por isso, quando colocadas em times predominantemente masculinos.

8. Times com diferenças de idade são mais eficientes que times jovens

Outro voto em favor à diversidade. Apesar de considerarmos que o ímpeto e visão dos jovens tendem a movimentar mais o trabalho, a experiência de membros mais velhos tende a evitar que o time cometa erros que poderiam ser evitados.

Ter membros de diferentes idades ajuda a balancear ideias e buscar novas soluções, porém times assim precisam ser especialmente bem gerenciados para garantir boa comunicação e cooperação.

9. Conflito é o combustível da inovação

Não o nível de conflito que deixa todos desgastados e apreensivos, mas o conflito de opiniões e pontos de vista.

Contato que todos concordem que conflitos não devam ser levados para o lado pessoal, esse atrito entre os membros tende a impulsionar todos a buscarem soluções melhores e a evitar que qualquer membro caia na rotina.

10. Times virtuais ainda não são o ideal

Apesar das enormes vantagens que as tecnologia atuais nos trazem e a defesa do trabalho à distância como ferramenta no aumento de produtividade, os autores defendem que times onde os membros trabalham lado a lado ainda são mais eficazes que times virtuais.

Isso provavelmente está ligado à criação de laços e aos conflitos que surgem do dia a dia no escritório.

Idealmente, dizem os autores, se um time precisa ser virtual, deve ter encontros presenciais periódicos ou trabalhar no mesmo espaço algumas vezes por semana.

Quem Escreve

Thiago é CEO do Proposeful e escreve sobre seus temas favoritos: marketing, vendas, e empreendedorismo.

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